Os dias passam pesados, lentos…
Vivo, a cada um, os meus tormentos,
A cabeça ausente, dormente,
O desespero latente…
Vejo a vida passar da minha janela,
Como uma bruma difusa, um borrão
Se aquela é a minha vida,
Como dizer-lhe que não?Sinto a mente separar-se do corpo, volátil
E lá do alto, mostrar-me insana, abjecta
E não há lágrimas que apaguem em mim
Este não ser e esta maldita faceta,
Que condeno a cada passo, cada dia
Mas a que não sei fugir, condenada à letargia.
Alex 21/10/2009
2 comentários:
Malvada letargia.
Ola Alex.
a cela onde nos encerramos para fazer pesar os ponteiros dum tempo que corre no mesmo ritmo, mas que nos pesa como as pálpebras que teimam em não adormecer quando as lágrimas são eco do nó que nos ata a garganta.
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