quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Sede

Aprendi a beber em ti, minha fonte, minha nascente

Mataste-me a sede de viver, com as tuas águas refrescantes

Bebi-te aos poucos, não consigo sacear-me

De cada vez que olho as tuas águas cristalinas

Vem-me à alma uma sede, um desespero

Preciso de ti, sem beber-te não vivo

Sem escutar o teu marulhar, definho

Sem mergulhar em ti, já não sou eu

Quero ser levada na tua corrente

Percorrer-te da nascente à foz

Navegar-te pelas margens, pelos canais

Meu rio, minha vida

Alex

19/11/2008

1 comentário:

Anónimo disse...

Como é possível escrever isto e depois...