Sinto-me só
Invadida pelo silêncio perene do que me rodeia
Não me chegam as palavras dos outros
Nem as presenças alheadas dos que por aqui passam.
Sinto-me só
Porque me faltas nos gestos, nas palavras, nos beijos
Pesa-me a tua ausência como um fardo
Assolam-me todos os medos e inseguranças
Como se a vida fosse uma casca de noz
Vogando num mar imenso de tempestade
Sinto-me só
Pois só tu és conforto, carinho e vida
Só os teus braços me salvam de mim mesma
A tua força é a minha força, meu amor
Sinto-me prestes a quebrar
Porque sou frágil como vidro fino
Quem disse, algum dia, que eu sou forte?
Alex
domingo, 19 de maio de 2013
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